quinta-feira, 5 de junho de 2008

Viver ou ser vivido?

No atual estado de cobranças, prazos e estresse que a pós-modernidade cobra ao ser humano é fácil perceber o movimento cotidiano de reprodução de comportamentos diários que sequer são problematizados. Todos os dias após acordamos desligamos nosso despertador e logo depois do café ou banho vamos para a faculdade ou trabalho. No retorno dos afazeres não muda a rotina, tomamos café, assistimos televisão ou fazemos exercícios físicos enfim, repetimos tudo isso todos os dias, é como se já fossemos programados a agir de tal forma. Diante desta situação cabe novamente a leitura do tema para que possamos nos posicionar quanto cada vida em particular. Sabe o dito popular “a vida é curta”? Se há a possibilidade de respondê-la, creio que sim, é curta mesmo, mas quem ao menos algumas vezes se coloca na posição de máquinas (como o atual sistema nos coloca) e tenta rever sua vida e analisar seu atual curso pode em poucas vezes sair da rotina e se permitir viver em vez de ser vivido, pois desta forma a vida pode se tornar menos curta.

Breno Gama